domingo, julho 31, 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2

Aviso: Contém spoilers

Assisti ao filme ontem à tarde e... bom, não sei bem se gostei ou não. Verdade seja dita, não sou grande fã dos filmes de Harry Potter, os livros são muito melhores. Ok, nessas horas sempre tem quem diga que isso é lógico, que não dá para colocar todos os detalhes na tela, ou o filme duraria dez horas. Mas não se trata de colocar tudo no filme, trata-se de não fazer uma adaptação mal feita.

Minha birra começou quando tinha uns 12 ou 13 anos e o primeiro filme foi lançado. Eu ainda não tinha lido os livros (naquela época tinha sido lançado apenas até o Cálice de Fogo). Ganhei os três primeiros de aniversário e logo depois assisti A Pedra Filosofal. Foi decepcionante não ver a prova das Poções que Hermione soluciona, não daria cinco minutos a mais e nem precisaria de uma produção muito grande.
Da Câmara Secreta não lembro muita coisa. Depois veio o Prisioneiro de Azkaban... cadê os Marotos??? E olhe que nessa época eu nem estava envolvida com fanfictions ainda. Ainda assim, foi provavelmente o melhor filme até aquele momento.
No Cálice de Fogo, Dumbledore quase batendo em Harry quando o nome do garoto é lançado pelo cálice e ele se torna um campeão do Torneio Tribruxo. Cortar cenas ok, mais ou menos, mas mudar a personalidade dos personagens? No original, o diretor fica super preocupado e de maneira nenhuma usa Harry como isca.
A Ordem da Fênix: qual parte de Harry e James Potter são idênticos exceto pelos olhos o pessoal da produção não entendeu? Ainda assim, a história foi compreensível mesmo para quem não leu os livros. Ponto para o filme.
Enigma do Príncipe: droga, metade do filme foi casalzinhos para um lado e para o outro. Fora aquele fogaréu absurdo que o Dumblendore conjura na caverna. Too much Lord of the Rings.

Relíquia da Morte – Parte 1 – foi o melhor dos filmes, embora já ouvi quem diga que não acontece muita coisa nele.

Relíquias da Morte – Parte 2 – Ok, podia ser muito pior.
Alguns detalhes fazem diferença. Acaba de ser dito que Harry tem os olhos da mãe. Aí aparece Harry com baita olho azul. Em seguida mostra Lily criança com um olho escuro, castanho possivelmente. Ãhn... Lily Evans e Harry Potter são conhecidos pelos olhos extremamente verdes...


Agora, cenas bizarras: Harry caindo de um penhasco  com Voldemort. Como assim? Tudo bem, foi melhor do que eu imaginei quando vi essa cena do trailer, mas ainda assim, de onde isso surgiu? E aquele exército se aproximando do castelo? De novo: too much Lord of the Rings. Sem contar que, Dementadores voando no terceiro filme já foi estranho, mas Comensais da Morte voando?
Embora a cena do castelo sendo protegido, desde as estátuas transfiguradas por McGonagall até os feitiços formando uma cúpula azul, tenha ficado muito boa.

Agora, o que eu realmente senti falta foi de um gancho que pra mim uniu toda a série de livros. Acompanhe: a profecia diz que Harry teria um poder que Voldemort não poderá compreender. Dumbledore, se não me engano, mais tarde diz a Harry que esse poder é o amor, o que não deixa o menino muito animado. Também é explicado logo no começo da história, que Voldemort não consegue tocar em Harry (pelo menos, até o Cálice de Fogo) por causa do que Lily fizera se colocando na frente do filho para que ele não fosse morto.
Quando Voldemort mata Harry e ele vai parar numa espécie de Estação King’s Cross, Dumblendore tece algum comentário sobre ele ter se deixado morrer. Harry comenta “Eu nem tentei me defender”, o professor acrescenta “E isso fez toda diferença.” Por amor aos amigos, Harry se deixou morrer. Quando volta e enfrenta Voldemort no Salão Principal de Hogwarts, Voldemort tenta lançar um feitiço de “silêncio” em todos, mas o feitiço não dura. Isso acontece duas vezes. Da mesma forma que ele não podia tocar em Harry por causa de Lily, ele não podia enfeitiçá-los por causa de Harry. O que permitiu que Voldemort fosse enfim destruído. Esse gancho pra mim fez muita falta...

Mas de todos os filmes, a melhor personagem foi Minerva McGonagall, interpretada por Meggie Smith. Ela é bem a professora que eu imaginava dos livros.

quinta-feira, julho 28, 2011

Citações - Percy Jackson, O Mar de Monstros

Aviso: Contém spoilers

Alguma vez você já chegou em casa e encontrou seu quarto todo bagunçado? Como se alguma pessoa prestimosa (oi, mamãe!) tivesse tentado "arrumá-lo" e, de repente, você não consegue encontrar mais nada? E, mesmo que nada esteja faltando, tem aquela sensação arrepiante que alguém andou olhando suas coisas e limpando tudo com lustra-móveis que cheira a limão? Pg. 56

Thalia acabou transformada em um pinheiro quando tinha doze anos. Eu... bem, eu estava fazendo o melhor possível para não seguir o exemplo dela. Tinha pesadelos só de pensar no que Poseidon poderia me transformar se algum dia eu estivesse à beira da morte - plâncton, quem sabe. Ou um agrupamento flutuante de algas marinhas. Pg. 58

Aquilo foi tão completamente injusto que mandei Tântalo ir perseguir um donut, o que não contribuiu para melhorar seu estado de espírito. Ele nos condenou a prestar serviço na cozinha - lavar panelas e pratos a tarde inteira na cozinha subterrânea com as harpias da limpeza. As harpias lavavam com lava, em vez de água, para obter aquele brilho extralimpo e matar noventa e nove vírgula nove por cento de todos os germes; portanto, Annabeth e eu tivemos de usar luvas e aventais de asbesto. Pg 92.

Cavalguei no lombo de Quíron, mas não conversamos muito, especialmente sobre Cronos. Eu sabia que tinha sido difícil para ele me contar. Não queria pressioná-lo com mais perguntas. Quer dizer, eu conhec uma grande quantidade de parentes embaraçosos, mas, Cronos, o maligno senhor titã que queria destruir a civilização ocidental? não era o tipo de pai que a gente convida para a escola no "dia da profissão". Pg. 261

Grover insistiu em tocar aquelas flautas a tarde inteira, e seus dons musicais não havian melhorado muto. Ele tocou YMCA, e os morangueiros começaram a enlouquecer, enroscando-se em nossos pés como se estivessem tentando nos estrangular. Acho que não poderia culpá-los. Pg. 276

quarta-feira, julho 27, 2011

Resenha: Percy Jackson - O Mar de Monstros - Rick Riordan

Aviso: contém spoilers


Percy Jackson está de volta em seu segundo livro, O Mar de Monstros (The Sea Of Monsters). Agora com um sonho estranho com seu melhor amigo, o sátiro Grover, "comprando" um vestido de noiva enquanto é perseguido por um ciclope. Para melhorar, as fronteiras do Acampamento Meio-Sangue estão enfraquecidas pelo envenenamento da árvore de Thalia, filha de Zeus.

Após jogar queimada com gigantes e bolas de fogo, Percy sai clandestinamente com seu meio-irmão Tyson e Anabeth para uma jornada épica para resgatar Grover e salvar o acampamento. Tudo isso com uma ajudinha de Hermes.

Para isso, precisam enfrentar o Mar de Monstros, que originalmente era no Mediterrâneo, mas como todo o resto da mitologia grega, acompanha o desenvolvimento da civilização ocidental e agora está acampado nos EUA. É, nada mais, nada menos, que o Triângulo das Bermudas.

Semelhanças com a Odisséia de Homero não são por acaso. Desde a feiticeira Circe e a briga entre o cíclope Polifemo e Ninguém, até Penélope desmanchando seu trabalho continuamente para evitar um casamento (agora em uma versão com chifres e bernas de bode...).

Os inimigos avançam e Cronos está se reerguendo do Tártaro. Animador...

O livro termina de um jeito surpreendente e inesperado, um remédio que faz efeito demais e dá um novo caminho para uma profecia se cumprir.

Das pronfudezas do Tártaro, Cronos provoca:
"Polifemo está sentado cego em sua caverna, jovem herói, acreditando que obteve uma grande vitória. Será que você está menos iludido?"

sábado, julho 23, 2011

Mais Citações - Percy Jackson, O Ladrão de Raios

Aviso: Contém spoilers

De certo modo, é bom saber que há deuses gregos lá fora, porque aí temos alguém para culpar quando as coisas dão errado. Por exemplo, quando você está se afastando a pé de um ônibus que acaba de ser atacado por bruxas monstruosas e explodido por um relâmpago, e ainda por cima está chovendo, a maioria das pessoas acha que na verdade isso é apenas muita falta de sorte – quando se é um meio-sangue, a gente sabe que alguma força divina está tentando estragar a nosso dia.  Pg. 176

-Você tem ideia de quanto meu reino inchou só neste último século, quantas subdivisões tive de criar? 
Abri a boca para responder, mas agora Hades estava embalado.
-Mais espíritos de segurança.  – queixou-se – Problemas de trânsito no pavilhão se julgamentos. Horas extras em dobro para o pessoal. Eu era um deus rico, Percy Jackson. Controlo todos os metais preciosos em baixo da terra. Mas as minhas despesas! 
-Caronte quer um aumento de salário. – despejei acabando de me lembrar do fato. Assim que falei pensei que perdera uma ótima chance de ficar calado.
-Não me fale de Caronte! – gritou Hades – Ele está impossível desde que descobriu os ternos italianos. Problemas em toda a parte, e eu tenho de lidar com eles pessoalmente. O tempo de viagem entre o palácio e os portões já é o suficiente para me deixar insano! E os mortos continuam chegando. Não, filhote de deus, eu não preciso de ajuda para arranjar súditos! Não pedi essa guerra. Pg. 321

quinta-feira, julho 14, 2011

Resenha: Percy Jackson - O Ladrão de Raios - Rick Riordan

Aviso: Contém spoilers

Livro conhecido no original como The Lightning Thief. É o primeiro de uma série de cinco livros chamada Percy Jackson e os Olimpianos.

Todo o mundo mitológico grego parece estar vivo e acampado nos Estados Unidos. O Olimpo fica no andar número 600 do Empire State Building, a entrada para o Mundo Inferior, em Los Angeles. Fora os vários monstros gregos (minotauros, medusas, fúrias e por aí a fora) circulando por aí.

Percy Jackson inicia a história sem saber de nada disso. Coisas estranhas (e perigosas) acontecem com ele, foi expulso de seis escolas nos últimos seis anos, tem dislexia e transtorno de déficit de atenção.

Depois disso, ele é perseguido por um minotauro, sua mãe desaparece, ele acaba em um acampamento para semideuses (Acampamento Meio-Sangue). Ah, sim, ele também é acusado de roubar a arma mais poderosa do mundo, o que está ameaçando causar uma guerra descomunal entre dois dos mais poderosos deuses. 

Por isso Percy sai em busca da tal arma (apenas o raio mestre de Zeus) para devolvê-la e acabar com o problema. Mas há um prazo: o solstício de verão dali dez dias.

A história é polvilhada de humor o tempo todo. Não o tipo que irá fazê-lo gargalhar por cinco minutos, é mais sutil, uma risadinha leve, porém constante. Trata-se de um humor mais irônico do que pastelão.

Corrida? Eu também não era bom. As instrutoras, as ninfas do bosque, me faziam comer poeira. Disseram-me para não me preocupar com isso. Tiveram séculos de prática fugindo de deuses apaixonados. Mas ainda assim era meio humilhante ser mais lento que uma árvore. Pg. 115

E a última sentença - eu fracassaria em salvar o que mais importa. Que tipo de Oráculo me mandaria em uma missão e me diria, Ah, a propósito, você vai se dar mal. Pg 150
Um bom livro para melhorar a tarde tediosa de domingo, para esquecer o livro chato de Bioquímica, ou pra curtir a qualquer hora.

quarta-feira, julho 06, 2011

Unwritten - Natasha Bedingfield

 


I am unwritten, can't read my mind, I'm undefined
I'm just beginning, the pen is in my hand
Ending unplanned

Starring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you could not find
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release you inhibitions
 
Fell the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is where your book begins
The rest is still unwritten
 
I break tradition, sometimes my tries, are outside the lines
We've been conditioned to not make mistakes
But I can't live that way
 
Starring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you could not find
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions
 
Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is where your book begins
The rest is still unwritten
 
Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you could not find
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions
 
Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is where your book begins
 
The rest is still unwritten