A história começa quando Ellie e sua família se mudam para Annapolis por seus pais estarem em ano sabático (de acordo com o livro, um ano que os professores ganham de tempos em tempos para se dedicarem, por exemplo, para escrever um livro, como é o caso dos pais da personagem). Ela não está realmente muito animada de começar o Ensino Médio em uma nova escola e passa os últimos dias das férias de verão flutuando na piscina da casa que seus pais alugaram.
O nome de Ellie é Elaine. Seus pais são professores de história medieval, e ela recebeu esse nome por causa de um poema medieval chamado Lady de Shallot, sobre uma moça chamada Elaine, que era apaixonada por Lancelot. Mas como ele era apaixonado pela Rainha Guinevere, ela acaba se suicidando.
Eu não me importo em quão bonito é o poema sobre ela. Não é exatamente legal ter recebido o nome de alguém que se matou por causa de um cara. Já mencionei isso aos meus pais algumas vezes, mas eles ainda não entenderam.
Até que um dia ela sai para correr em um parque e encontra um rapaz um pouco mais velho do que ela que sorriu ao vê-la. Sem saber porque, ela sorriu de volta. As aulas começaram em seguida e Ellie descobre que o rapaz é A. Willian Wagger, do time de futebol, namorado de Jennifer, animadora de torcida, e melhor amigo de Lance, também parte do time de futebol.
O enredo vai se desenrolando e Ellie e Will vão se tornando mais próximos sem saber como nem porquê. Até que ela começa a notar algumas semelhanças entre a própria história e a de seus amigos e a do Rei Arthur. Semelhanças demais.
Será que a história poderia se repetir como insiste seu professor de literatura mundial? E será que o papel dela realmente não aconteceu dessa vez? Ellie insiste não ser a Lady de Shallot, mas...
Com algumas reviravoltas, a vida de Will é colocada em perigo e ninguém sabe onde ele está. Ellie suspeita onde por ser, mas está ameçando cair uma enorme tempestade. Seria apenas uma tempestade, ou as forças das trevas tentando impedi-la?
Apesar de fatos semelhantes a outras obras de Meg Cabot, o livro traz, com uma escrita leve e bem humorada, um desenrolar e um desfecho não óbvio. Uma boa escolha de leitura para distrair a cabeça.
Só lamento que a continuação tenha sido lançada em mangás. Nada contra mangás especificamente, mas acho livros mais charmosos, por assim dizer.