domingo, setembro 25, 2011

Senhora - Citação [2]

Cuja face parece conter, potencialmente e ao mesmo tempo, desdém e decepção, provocação e meiguice, ternura e escárnio, amor e desprezo.

Senhora - José de Alencar

quinta-feira, setembro 22, 2011

Senhora - Citação


Como o confessou, não lhe devo contas de minhas ações, só o homem a quem eu amasse teria o direito de mas pedir. Quero, porém, supor um momento que o senhor fosse esse homem, hipótese absurda...

Fala de Aurélia em Senhora de José de Alencar

terça-feira, setembro 20, 2011

I need to know - Cassidy Ladden

Life is a sea I'm sailing
Riding the winds of time
Looking to find the course that is mine


Striving to find direction
Starting to understand
Every wave is a part of the plan.


I'll keep
Living and loving and leaving the doubting,
Behind me

Hope is a star I will follow where ever I go

I need to know - Cassidy Ladden
Trilha Sonora Barbie - A Princesa da Ilha

segunda-feira, setembro 19, 2011

Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre, nem sou triste,
sou poeta.

Irmão das coisas fugidas,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico
se permaneço ou me desfaleço
-não sei, não sei. Não sei se fico
-ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo
-mais nada.

Celília Meireles

domingo, setembro 18, 2011

Mistério do Caribe - Citação



Conversar é sempre perigoso, quando se tem alguma coisa a esconder.

Frase de Miss Marple em O Mistério do Caribe de Agatha Christie.

sexta-feira, setembro 16, 2011

Onde a alma possa descrever...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir à forma do ser
por sobre o mistério das fábulas.

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, setembro 14, 2011

Anda em mim...


Anda em mim, soturnamente,
Uma tristeza ociosa,
Sem objetivo, latente,
Vaga, indecisa, medrosa.

Cruz e Sousa

terça-feira, setembro 13, 2011

Citação - Academia de Princesas [2]

Bem acima das nuvens de neve, deveria estar brilhando uma lua cheia. Sua luz perpassava a tempestade, marcando cada floco com um lustro prateado e despejando um brilho aveludado sobre a montanha.

Academia de Princesas - Shannon Hale



segunda-feira, setembro 12, 2011

Citação - Sobre Histórias de Fadas [2]

O Belo Reino [Reino Fantástico] é uma terra perigosa, e nela existem armadilhas para os incautos e calabouços para os demasiado audazes. E posso ser considerado demasiado audaz, porque, apesar de ter sido um amante de histórias de fadas desde que aprendi a ler e de pensar sobre elas de tempos em tempos, nunca as estudei profissionalmente. Tenho sido pouco mais do que um explorador errante (ou transgressor) nessa terra, cheio de admiração, mas não de informações.

Sobre Histórias de Fadas - J.R.R.Tolkien

domingo, setembro 11, 2011

Shine - Cassidy Ladden

There's a place you can go
Where your heart is free
There's a rhythm
That's right for your soul

Take a breath, find your courage
And make the leap
Cause your feet always know where to go


Shine - Cassidy Ladden
Trilha Sonora Barbie e as 12 Princesas Bailarinas

sábado, setembro 10, 2011

Citação - Academia de Princesas



Miri tentou se lembrar quando as reverências começaram a ter mais importância do que o café da manhã.

Academia de Princesas - Shannon Hale

sexta-feira, setembro 09, 2011

Citação - Sobre Histórias de Fadas

O conto [Folha por Niggle] só foi publicado em 1947 (Dublin Review). Não foi alterado desde que chegou à forma manuscrita, muito depressa, em um dia em que acordei já o tendo em mente. Uma de suas fontes foi um pé de álamo com grandes galhos que eu conseguia enxergar mesmo deitado na cama. Foi subitamente podado e mutilado pelo proprietário, não sei por quê. Agora foi derrubado, uma punição menos bárbara por quaisquer crimes de que possa ter sido acusado, como ser grande e estar vivo. Não acho que tivesse algum amigo, ou alguém que lamentasse sua ausência, exceto por mim e um par de corujas.

Sobre Histórias de Fadas - J.R.R.Tolkien

quinta-feira, setembro 08, 2011

Resenha: Academia de Princesas - Shannon Hale

Aviso: contém spoilers

O cenário é o reino fictício de Danland (interessante pensar que o nome do primeiro rei foi "Dan", e sendo "land" terra...), mais especificamente em uma província rochosa e longínqua, o Monte Eskel. O cotidiano do local gira em torno da estração de um tipo de pedra chamada cantaria, e todos os habitantes estão, de alguma forma, ligados à pedreira. A única excessão a isso parece ser a pequena Miri, uma menina de catorze anos proibida pelo pai de trabalhar na pedreira.

Miri mora com o pai e a irmã mais velha, Marda. Sente-se inútil no vilarejo por apenas cuidar dos afazeres da casa e cuidar das cabras. Insiste com o pai para que a deixe trabalhar na pedreira como todos, porém ele não cede.
De tempos em tempos aparece uma caravana de mercadores para trocar as pedras extraídas por mantimentos a preços caros.

No momento em que a história começa, uma dessas caravanas está para chegar. Contudo, junto chega o mandatário-mor, trazendo uma mensagem do rei: os padres haviam feito um conclave e divisaram o local de onde viria a noiva do príncipe, o monte Eskel - para a surpresa de muitos em Danland. Por isso, é montada uma academia nos arredores da aldeia para preparar todas as moças de 12 a 17 anos para o encontro com o príncipe. Teriam um ano para se preparar, ao cabo do qual, sua Alteza escolheria uma delas. No começo, nem as meninas queriam ir, nem as famílias queria permitir, mas como era a lei, tiveram de concordar.

Em torno de 20 são levadas para a academia e ficam sob a tutoria de Olana, uma mulher estremamente rígida. Ali, devem aprender a ler, a dançar, além de regras de Conversação e Diplomacia, e algo sobre História e Comércio. A estudante que mais se destacasse seria considerada a princesa da academia e receberia um primoroso vestido para usar no baile em que conheceriam o príncipe.

O início dos estudos não é nem um pouco fácil, com pequenos erros e liberdades sendo punidos pela professora de modo veemente com palmatória, horas de reclusão em um quartinho completamente escuro e outras coisas do gênero. Após a primeira semana, todas estão ansiosas para voltar e passar um dia em casa, mas ao tentar ajudar uma das meninas, Miri se indispõe com Olana, e a tutora impede que elas voltem. Era a última chance delas antes de chegar o inverno rigoroso e as garotas acabam presas na academia por meses. Por isso e pela falta do convívio do trabalho na pedreira, Miri se sente longe das outras e assim, acaba passando os momentos livres estudando. Com o tempo, a convicência entre elas melhora, em parte unidas contra os castigos que recebem.

A primavera finalmente chega,  Olana aplica uma prova para ver quem poderá voltar para visitar os pais. Poucas passam. De um jeto muito original, todas se comunicam e decidem fugir e correr encosta acima até suas casas. Olana diz que se elas forem, não poderão voltar. De volta à aldeia, Miri encontra Peder, um amigo desde a infância que agora anda deixando-a sem graça apenas por estar por perto.

Terminado o feriado de primavera, as meninas devem decidir se tentarão voltar, ou não. Decidem tentar e surpreendem Olana ao se utilizar das regras de Diplomacia ensinadas por ela. Conseguem, inclusive, termos mais plausíveis para as aulas.

Miri começa a considerar a ideia de se tornar princesa. Poderia dar uma vida mais confortável para o pai e a irmã, sem que eles quase tivessem de passar fome no inverno, e ela poderia se sentir mais útil no que na aldeia. Mas casar com alguém da planície...? Outras também estavam considerando mais seriamente a possibilidade e uma certa competição se forma entre algumas.

Em meio a todas as coisas novas que Miri está aprendendo, duas chamam atenção:
Uma, ao ler o livro sobre comércio, descobre que a pedra de cantaria é muito mais valiosa do que seu povo podia imaginar, e ela sugere que eles cobrem mais caro pelo produto.
A outra nada tem a ver com os ensinamentos da tutora, mas com algo que a garota aprende sozinha. Ela sempre ouvira falar sobre a linguagem da pedreira, uma forma de se comunicar sem falar e que tinha a ver com a pedra de cantaria. A princípio é meio difícil entender o que a autora quer dizer com isso, mas conforme a história se desenrola, fica mais claro e apenas lendo o livro para entender.

O ano se passa e o aguardado/temido baile chega. Muitas coisas estão por acontecer. Quem será a princesa da academia? Como será o príncipe? Quem lhe chamará atenção? No fim, quem será a escolhida? Como seria deixar o Monte Eskel para morar na planície?

Quando parece que a narrativa terminará do mesmo modo mais ou menos tranquilo que começou, ocorre uma reviravolta na academia. Será que a linguagem da pedreira poderá salvá-las?

Ao contrário do que pode parecer ao ler a sinopse da capa do livro, o final certamente não é previsível e traz assuntos como sobre reconhecer onde está seu próprio valor, além de amizade, convivência, entre outros temas.

O lobo não vacila antes da mordida Então vai.
O falcão não hesita antes do mergulho Então vai.

terça-feira, setembro 06, 2011

Resenha: Percy Jackson - Os Arquivos do Semideus - Rick Riordan

Atenção: Contém spoilers

A saga Percy Jackson e os Olimpianos está toda narrada nos cinco livros que já comentei aqui. Porém, depois de O Último Olimpiano, foi lançado um livro extra: Os Arquivos de Semideus. Com três histórias de aventuras de Percy, um esquema da mala de Annabeth, algo sobre os doze olimpianos, entrevistas com alguns integrantes do Acampamento Meio Sangue, além do mapa do lugar.

A primeira história, Percy Jackson e a Quadriga Roubada, particularmente não gostei muito, me pareceu um pouco forçada a relação dele com Clarisse. A segunda, Percy Jackson e o Dragão de Bronze, tem um tom um pouco mais parecido com o dos cinco primeiros livros, e a terceira, Percy Jackson e a Espada de Hades, é ainda mais parecida.

Pelos diálogos dessas histórias, Os Arquivos de Semideus se passa entre A Batalha do Labirinto e O Último Olimpiano.

Em Percy Jackson e a Quadriga Roubada, Clarisse está em apuros quando recebe de Ares a tarefa de guiar uma quadriga de guerra e devolvê-la ao pôr do sol e seus dois irmãos imortais, Phobos e Deimos, resovem roubá-la dela. A contra gosto, Clarisse aceita a juda de Percy para reaver a quadriga no prazo dado pelo pai.

Sabe quando os professores ensinam que as palavras mágicas são por favor? Isso não é verdade. A palavra mágica é vomitar. Ela tira você da aula mais rápido do que qualquer coisa.

Corri pelas salas iluminadas por uma estranha luz azul-clara vinda dos tanques de exposição de peixes. Sépias, peixes-palhaços e enguias, todos me encararam à medida que eu passava correndo por eles.  Filho do deus do mar! Filho do deus do mar!, eu podia ouvir suas pequenas mentes sussurrarem. É ótimo quando lulas o consideram uma celebridade.

Percy Jackson e o Dragão de Bronze traz mais uma Captura da Bandeira. Porém, quando Percy e Beckendorf se afastam no bosque, encontram a cabeça de um dragão lendário do acampamento nas garras de formigas enormes e muito mal humoradas. O líder do Chalé de Hefesto acaba capturado, e Percy precisa da ajuda de Annabeth, Silena e um autômato imprevisível para resgatá-lo.

Percy Jackson e a Espada de Hades trata dos filhos dos Três Grandes levados ao Mundo Inferior por Perséfone para encontrar uma espada roubada. Apenas uma espada com o poder de aprisionar alguém no Mundo Inferior, ou libertar alguém de lá. No caminho encontram diversos personagens como Melione (deusa dos fantasmas) e Iápeto, o titã do oeste e pai de Atlas.

As entrevistas também trazem algumas coisas interessantes, mas o livro é claramente um satélite dos outros cinco.

segunda-feira, setembro 05, 2011

Mais Citações - Percy Jackson, O Último Olimpiano


Era um espaço bastante apertado. Torci para que ela [sra. O'Leary] não ficasse entalada. Não podia imaginar de quanto desentúpidor precisaríamos para soltar um cão infernal entalado em um túnel para o Mundo Inferior. Pg. 120

Eu adoro Nova York. Você pode sair do Mundo Inferior no Central Park, pegar um táxi, descer a Quinta Avenida com um cão infernal gigante saltitando atrás de você, e ninguém nem olha achando esquisito.
Naturalmente, a Névoa ajuda. As pessoas provavelmente não podiam ver a sra. O'Leary - ou talvez pensassem que se tratava de um caminhão enorme, barulhento e muito amistoso. Pg. 145
 
Olhei para Grover.
-O cara de smoking é o titã?
Ele assentiu, nervoso.
-Parece um mágico. Eu detesto mágicos. Eles costumam ter coelhos.
Eu o fitei.
-Você tem medo de coelhinhos?
-Bé-é-é! Eles são valentões. Estão sempre roubando aipo de sátiros indefesos!
Thalia tossiu.
-O que foi? - perguntou Grover
-Vamos ter de trabalhar sua fobia de coelhos mais tarde. - disse eu - Aqui estão eles.
Pg. 219

-Entenda, Percy. Você está reencenando a Guerra de Tróia aqui. Os padrões se repetem na história. Reaparecem da mesma forma que os monstros. Um grande cerco. Dois exércitos. A única diferença é que dessa vez você está defendendo. Você é Tróia. E você sabe o que aconteceu aos troianos, não sabe?
-Então você vai enfiar um cavalo de madeira no elevador do Empire State Building? - perguntie - Boa sorte. Pg. 222

Se você está indo do Central Park para o centro da cidade, meu conselho é que vá de metrô. Porcos voadores são mais rápidos, mas bem mais perigosos. Pg. 253

domingo, setembro 04, 2011

Citações - Percy Jackson e o Último Olimpiano

Atenção: contém spoilers

Eu não tinha pensado nisso, mas não importava se a lâmina maldita era Contracorrente ou a foice de Cronos. Uma ou outra, eu duvidava que pudéssemos evitar a profecia. Uma lâmina ia ceifar minha alma. Como regra geral, preferia não ter minha alma ceifada. Pg. 59

Não recomendo viagens nas sombras se você tem medo de:
a) Escuro
b) Arrepios de frio na espinha
c) Ruídos estranhos
d) Deslocar-se tão rápido que dá a impressão de que a pele do seu rosto vai se soltar
Em outras palavras, eu achei incrível. Pg. 93

- Agora eu cuido do fogo. Fui aos poucos desaparecendo do cenário. Ninguém jamais escreverá poemas épicos sobre os feitos de Héstia. A maioria dos semideuses nem sequer se digna a falar comigo. Mas isso não é problema. Eu mantenho a paz. Cedo quando necessário. Você é capaz de fazer isso? [...] Estou aqui porque, quando tudo mais dá errado, quando todos os outros deuses poderosos partem para a guerra, sou o que resta. O lar. A lareira. Sou o último olimpiano. Você deve se lembrar de mim quando enfrentar sua decisão final. Pg. 106

De repente eu estava em casa. Nico e eu estávamos sentados no sofá, no apartamento de minha mãe no Upper East Side, em Nova York. Essa era a boa notícia. A má notícia, porém, era que o restante da sala estava ocupado pela sra. O'Leary.
Ouvi um grito abafado vindo do quarto. A voz de Paul perguntou:
-Quem pôs essa parede de pelo na frente da porta?
-Percy? - chamou minha  mãe - Você está aí? Você está bem? Pg 107

Ele deu um tapinha no focinho da sra. O'Leary. A sala se sacudiu - BUM, BUM, BUM - o que queria dizer que uma equipe da SWAT estava derrubando a porta ou a sra. O'Leary estava abanando o rabo. Pg. 108

sábado, setembro 03, 2011

Resenha: Percy Jackson - O Último Olimpiano - Rick Riordan

Atenção: Contém spoilers.

No último livro da saga, O Último Olimpiano (The Last Olympian), Percy inicia indo para uma missão ao lado do líder do chalé de Hefesto, Beckendorf, no navio de cruzeiro Princesa Andrômeda. Porém, as coisas não saem como esperado: eles descobrem haver um espião entre eles e um amigo é perdido. De volta ao Acampamento, Percy é o portador das péssimas notícias. Finalmente é revelado a ele a Grande Profecia:


Um meio-sangue, dos deuses antigos filho
Chegará aos dezesses apesar de empecilhos
Num sono sem fim o mundo estará
E a alma do herói, a lâmina maldita ceifará
Uma escolha seus dias vai encerrar
O Olimpo preservar ou arrasar.

Enquanto isso, Podeidon está travando sua própria guerra no fundo do mar contra Oceano. Os outros deuses estão tentando conter o monstro Tifão, que está causando um rastro de destruição do Monte Santa Helena (no leste norte-americano) em direção a Manhattan. Contudo, o máximo que estão conseguindo é atrasá-lo um pouco. Hades, ao lado de Perséfone e Deméter, julga-se seguro no Mundo Inferior.

No fim do quarto livro, Nico aparece para dar uma ideia a Percy que seria a única maneira de vencer Cronos. Agora ele está de volta para cobrar uma resposta definitiva. Percy acaba concordando, e os dois viajam para conhecer May Castellan, mãe de Luke e descobrir um pouco mais sobre o passado do inimigo. Depois viajam para o Mundo Inferior, onde são enganados por Hades, conseguem fugir e finalmente executam o plano.

A batalha final está quase começando, e Percy chama os amigos da Acampamento para defender  o Olimpo. Todos respondem... menos o Chalé de Ares, por causa de uma briga com o Chalé de Apolo.

À noite, o exército de Cronos ataca Manhattan. Percy consegue a ajuda dos rios East e Hudson com o pagamento de um dólar de areia. Quando os pontos estratégicos da cidade estão sendo guardados, as Caçadoras de Ártemis também aparecem.

O Minotauro volta, dessa vez com armadura completa, além de outras figuras da mitologia grega como o titã Prometeus, o jarro de Pandora (não, não é uma caixa), a porca Camoniana (nunca derrotada por nenhum herói), entre outros.

Em determinado momento Quíron aparece trazendo os Pôneis de Festa para auxiliar a defesa do Olimpo. A sra. O'Leary também vaga por ali. Até a mortal Rachel consegue atravessar as barreiras que estão isolando Nova York e chega para dar a Percy uma mensagem: Você não é o herói. Mas o exército do Senhor do Tempo continua avançando.

Quando tudo já está quase perdido, e eles recuam sem condições para ainda proteger a cidade, encontram no Olimpo a única deusa que ainda está lá: Héstia, o último olimpiano, deusa da lareira, do lar.

-Héstia - disse eu - Eu lhe dou isso como oferenda.
A deusa inclinou a cabeça.
-Sou a menor entre os deuses. Por que o confiaria a mim?
-Você é o último dos olimpianos, - disse eu - e o mais importante.
-E por que motivo, Percy Jackson?
-Porque a esperança sobrevive melhor no seio do nosso lar - disse eu - Guarde-a para mim, e eu não tornarei a me sentir tentado a desistir.

O bom humor de Rick Riordan está mais presente nesse livro do que em A Batalha do Labirinto. Com muitas cenas de ação e um desfecho surpreendente, um ótimo final para a saga.