Para onde ir agora? Não para o
palácio. Não para aquela prisão dourada de sua madrasta com suas barreiras de
tapeçarias e fechaduras de filigrana. O cais parecia o refúgio ideal, seus
portos cheios de barcos que vão para terras exóticas como reinados externos.
Para pensar, se ela fosse clandestinamente a um daqueles cascos rangentes, ela
poderia colocar os pés em um país estrangeiro. O chamariz da água puxava como
um gancho alojado na pele de seu peito. Seus passos ficaram mais rápidos, e ela
levantou a cabeça.
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